Comandos básicos
Vamos iniciar nossos estudos com os comandos básicos do sistema. Digo comandos básicos porque até hoje fiz testes apenas com a famosa “tela preta”, ou seja, o modo texto do Linux (muito parecido com o DOS, você verá). Outra coisa que observo, é que até hoje só utilizei-o para testes como servidor de arquivos, servidor Proxy, de impressão, … ou seja, SERVIDOR! Sendo assim, irei tratar aqui no blog da utilidade do Linux como servidor.
Bom, vamos lá!
Durante a instalação, será necessário definir uma senha para o usuário root, que é o usuário mestre, digamos assim. Geralmente esta senha é muito parecida com uma frase. Um amigo meu utilizava, para você ter uma idéia, o endereço dele completo como senha dos servidores da empresa que ele trabalhava. Realiza a senha: “Largodopanetone,999apto.99ViladeAlgumLugarCEP9999-999TerradoNunca-SP”. Meu conselho é para que você tente utilizar os preceitos básicos de uma senha segura, que seriam: 1) a senha deve conter letras MAIÚSCULAS e letras minúsculas; 2) a senha deve conter números; e 3) a senha deve conter caracteres especiais, como o “$” ou o “#”, por exemplo. Tente não utilizar também a data de aniversário do seu papagaio!.
Após efetuarmos logon, ou seja, colocar seu nome de usuário e senha(se for a primeira vez que acessa, será root e a senha que você definiu na instalação), você vai se deparar um prompt de comando, assim como no DOS(àqueles que não conheceram o DOS, o prompt de comando fica aguardando comandos que você irá digitar para que ele possa executar certas funções, como programas ou scripts). No caso do Linux, o prompt é comumente chamado de bash ou console.
Segue uma lista com os comandos básicos de Linux, a serem digitados no bash:
Comando |
Descrição |
ls -la |
lista todos os arquivos, inclusive ocultos |
ls -l |
lista arquivos e diretórios, assim com o “dir” no DOS |
find /”diretório” -name “arquivo” |
procura no “diretório” especificado determinado “arquivo” |
du |
exibe o tamanho do diretório |
du -S |
exibe o tamanho dos subdiretórios |
cat “arquivo” |
exibe arquivos no bash |
cp “arquivo” “outra pasta/nome” |
copia um “arquivo” para outra pasta ou o copia com outro nome (para backup, por exemplo, podemos fazer: cp arquivo.doc arquivo.bkp) – equivalente ao copy, do DOS |
cp -R |
igual ao anterior, porém com a sintaxe “–R”, que copia todo o conteúdo do diretório, inclusive subdiretórios |
rm “arquivo/diretório” |
equivale ao “del”, do DOS. Serve para excluir arquivos |
rm –Rf “arquivo/diretório” |
igual ao anterior, porém com a sintaxe “-Rf”, que remove todos os arquivos e subdiretórios do diretório especificado, sem confirmação |
mkdir “nome da pasta” |
cria uma “pasta” ou “diretório”, como preferir (igual ao DOS) |
cd “diretório” |
entra no diretório” especificado (igual ao DOS) |
ps -a |
utilizado para visualizarmos os processos em execução e também o número de seu PID, número que referencia cada processo, como um índice único e exclusivo (cada processo tem o seu) |
kill -9 “PID” |
termina um processo a partir de seu PID, conseguido através do comando citado acima |
Iremos falar sobre outros comandos conforme formos utilizando-os nos próximos artigos. Por enquanto é só, pessoal!
Abraços!